terça-feira, 14 de junho de 2011

Rua Deserta




Um poema para ti, rua esquecida e sombria.

Repleta de gatos, paredes, concreto e sussurros

Envolta em segredos e magia.

Pobre rua, por ninguém é lembrada

Ai de ti! Porque só tens este vil poeta a teu favor

A noite caiu, o trânsito em fim feneceu

Não há mais pessoas, nem alarido, nem nada.

Tu e um sórdido poeta,

Vivendo o agridoce sentimento desta noite solitária

Tu e ele, amantes do silêncio e do esquecimento.

                                                                   Álvaro F. Facundo Rodrigues


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