Um poema para ti, rua esquecida e sombria.
Repleta de gatos, paredes, concreto e sussurros
Envolta em segredos e magia.
Pobre rua, por ninguém é lembrada
Ai de ti! Porque só tens este vil poeta a teu favor
A noite caiu, o trânsito em fim feneceu
Não há mais pessoas, nem alarido, nem nada.
Tu e um sórdido poeta,
Vivendo o agridoce sentimento desta noite solitária
Tu e ele, amantes do silêncio e do esquecimento.
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